Pra quem assistiu o filme Branca de Neve e o
Caçador percebeu que o conto já é mais do que conhecido. É a princesa
coitadinha, inocente e extremamente bela que é injustiçada por alguma rainha
má. Nesse filme, o papel é brilhantemente executado pela belíssima
Charlize Theron, que rouba a cena, talentosa como só, deixa a Branca de Neve
mais pálida que em crepúsculo. Enfim, a rainha em seu reinado, o tempo
passa e sua beleza e jovialidade permanecem iguais. Hoje consigo identificar
várias rainhas que também mantem sua beleza ao longo dos anos

Felizmente,
conheço mulheres que tem uma beleza interior tão grande que sua beleza externa
transcende e sua jovialidade é mantida por muito tempo, mesmo com alguns
disfarces que a pele possa apresentar, isso é irrelevante. É fascinante poder
conviver com uma mulher e perceber que ela é uma verdadeira rainha, não por ser
casada com um rei, mas por ser tão meiga que suas lágrimas podem ser doces como
o mel, mas ela também pode se tornar amarga com o decorrer, tudo depende do
desenrolar da história.
Algumas
mulheres que conheci são muito especiais, elas merecem ser tratadas como uma
rainha, não porque são bonitas e deixam todos os homens loucos por ela, mas
porque com seu charme e seu mistério a feminilidade pairavam ao seu redor.
Essas mulheres merece algo maior, merecem acreditar nos seus sonhos, nas suas
escolhas, no seu poder de discernir entre o bom e o ruim.
Conheci uma
moça outro dia desses, a primeira impressão não foi lá essas coisas, mas com
certeza ela era uma rainha, não por causa das roupas elegantes, mas por dar a
sua simplicidade, dignidade, decência e encanto. Se apresentou tímida no
começo, mas com a segurança, suas palavras tomaram conta do ambiente e mais a
vontade, pôde compartilhar idéias, pensamentos e causos que me agradaram e me
fizeram sentir muito a vontade ao seu lado. É uma verdadeira rainha, (já não
era tão jovem...rsrsrs), apesar do jeitinho de menininha, o tempo fez muito bem
para ela, a sua graça está em seus gestos, com seu jeito spivitado, exerce um
magnetismo que encanta quem está ao seu redor.
Adoro os encontros com duas rainhas a quem admiro muito, duas jovens belas, charmosas, tímidas, companheiras, amigas, com um sorriso que é capaz de derrubar um exercito. Essas Rainhas (com louvor), tem um Q de chique, usam óculos fashion e sua amizade é transformadora, fazem todo os seus súditos serem fiéis e cativados. A presença delas em qualquer ambiente, é como nos filmes, a musica pára, todos se voltam para elas, elas cantam e encantam.
Outra rainha incrível que conheço é uma grande companheira, lutadora, cheirosa, charmosa, com um grande coração e uma beleza que me embriagou. Fui ao seu encontro em busca de conquistá-la e tornar seu rei. Apesar de estar sempre ao seu lado, tento corteja-la a todo momento, como rainha, ela merece muito mais, merece um súdito fiel, um companheiro a altura de sua grandiosidade, é uma digna rainha coroada por um sentimento que não tem fim

.
Essas e tantas outras rainhas que existem por aí merecem a Felicidade, ser feliz não é fácil é uma guerra que dura do primeiro instante de vida até o último. Essa guerra jamais se vence, são batalhas constantes. Quando desejo algo de bom para elas, não estou desejando paz e sim força para enfrentar o que vier, pois sempre virá. Os desafios são constantes e as lutas são duras. Não desanimem!
Apesar de terem tantas qualidades, nada de serem boazinhas, as vezes, é preciso mostrar o lado vilã, como no filme, enquanto fica difícil criar empatia pela Branca de Neve heroína e lutadora, a rainha malvada surge com justificativas e uma performance de tirar o fôlego. O monstro se humaniza – a grandiosa e bela Charlize Theron. O passado da Rainha aparece em alguns flashbacks para o público e é possível ter dó da rainha, quase torcer para que o final dela não seja tão trágico...e não importa o que aconteça, a verdadeira rainha, jamais perde sua majestade.
PS.: Após lerem o texto marquem a reação logo abaixo...
Um comentário:
Marcelo,
Adorei a postagem. Uma visao diferente da(s) rainha(s), nem sempre maniqueista como as das fabulas, mas mulher(es) de carne e osso, com seus erros e acertos, mas, sobretudo com uma nobreza digna de reverencia.
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